"Você é responsável pelo talento que foi confiado a você", já dizia o filósofo e crítico suiço-francês, Henri Frédéric Amiel. E é o que acontece com o artista Eduardo Corrêa. Um talento nato e que a cada momento da vida valoriza sua veia artística. O Dudu, como é conhecido, conta 24 anos e é natural de Novo Hamburgo. Inscreveu-se, participou e foi selecionado no 5º Oficinão Caça-Talentos do Grupo Tholl, realizado nos três últimos dias de janeiro deste ano. E, tamanho é seu talento, que já está escalado para fazer parte do elenco de Exotique. Coincidência, ou não, sua estréia no palco como integrante do Grupo Tholl está marcada para o próximo dia 20, na sua cidade natal.
Dudu está bastante satisfeito, realizado, feliz... e não esperava tamanha receptividade. Humilde, uma das características dos grandes artistas, está se esforçando ao máximo, treinando para valer, buscando mostrar o melhor de si no palco de Exotique. É malabarista, acróbata, bailarino e palhaço. Iniciou no mundo artístico aos dez anos, começando com música, integrando corais e tocando violão, guitarra e instrumentos de percussão.
Aos 14 anos, resolveu arriscar no teatro, inclusive fez cursos em Porto Alegre e participou de algumas peças. Aos 16, conheceu o circo, através de uma oficina na Feira do Livro de Novo Hamburgo. É autodidata em arte, mas passou a estudar: fez cursos de acrobacia, ballet, jazz e violino, como complemento para o trabalho circense, pelo qual se apaixonou. O novo artista do Grupo Tholl atuou no Circo Girassol e no Circo Caixinha de Fósforo.
Manifestando-se sobre os ensaios de Exotique, Dudu afirma: "estou adorando o estilo do espetáculo, pois mistura circo, teatro e dança, tudo que mais gosto". Agora residindo em Pelotas, estão em seus planos "treinar muito e aproveitar todas as oportunidades". Afirma querer aprender tudo o que puder em técnicas circenses e presentear o público da melhor forma que puder. Eduardo Corrêa é o primeiro e único artista da sua família e recebe todo apoio para seguir em frente.
Fotos de Anderson Zang